quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Carta aberta à militância do PSOL


O Brasil vive grave crise. É crise semelhante a 1930 ou aquela que pariu a ditadura em 1964. No entanto, a interpretação keynesiana hegemônica ainda impede a justa observação sobre sua natureza especifica e seus efeitos perversos, razão pela qual a maioria da militância de esquerda não consegue perceber as implicações terríveis para nosso povo e para o futuro do país. Há, contudo, grande combatividade em nossas fileiras, enorme resistência e disposição para a luta contra a ofensiva das classes dominantes obstinadas em suprimir a previdência social, as leis trabalhistas e limitar por 20 anos o investimento público enquanto alimenta o rentismo de maneira desmedida. Esta disposição de luta emergiu com características definidas – e avança cada dia mais – com os sucessivos protestos e greves que não cessarão enquanto permanecer o governo liberal e corrupto de Michel Temer.

O Plano Real – fundado no mito da moeda forte – construiu a República rentista com funcionamento e nocivos efeitos que agora podemos ver de maneira clara. O assalto ao estado é peça fundamental do liberalismo em curso cujo epicentro é a renegociação permanente da dívida interna, a liberalização do cambio, a política fiscal que penaliza os trabalhadores e alimenta a riqueza dos 10% mais ricos do país, o controle do Banco Central pelos bankgsters (Meireles e Goldfajn), a expansão do latifúndio e do extrativismo. Com a força de sempre, a economia exportadora – centrada em produtos agrícolas e minerais – é a única saída burguesa possível nos marcos do capitalismo dependente. Em 2015 os juros e encargos da dívida consumiram R$ 208.362 bilhões enquanto o custo de amortização chegou fácil nos R$ 753.868 bilhões. No total a rapina financeira levou quase um trilhão de reais para as frações de capitais que parasitam o Estado brasileiro (R$ 962,230 bilhões). A lei orçamentária prevê para 2017 gastos de 339 bilhões com juros e encargos e adicionais 1.383 trilhão com amortização, ou seja, 1,722 trilhão. O rentismo é insaciável e mesmo a redução da taxa de juros é incapaz de diminuir o assalto ao estado praticado por todas as frações do capital.

A crença segundo a qual sofremos uma simples crise cíclica, necessariamente passageira, alimenta as ilusões anti-recessivas do keynesianismo sem dentes para morder. Não poderia ser diferente, pois o desenvolvimentismo tem pés de barro na medida em que a burguesia industrial definha sob o impacto da importação de produtos da China. O latifúndio avança sob o impulso da moderna produção capitalista. O monopólio do comércio se sustenta na importação de produtos chineses e estadunidenses. Os banqueiros nacionais e estrangeiros mantêm as rédeas da política econômica. Esta mudança qualitativa no desenvolvimento capitalista brasileiro explica a ofensiva das classes dominantes contra os trabalhadores iniciada pela ex-presidente Dilma cuja destituição abriu as portas para o aprofundamento da política iniciada pelo petismo rendido aos grandes capitais e a lógica do sistema político corrupto.

Alia-se à crise econômica o esgotamento do sistema político. Não sofremos mera crise de representatividade como pretendem os liberais. Na verdade, a classe dominante não possui uma alternativa para renovar a legitimidade política do sistema que apodrece diante dos olhos da população. A corrupção revela os aspectos mais corrosivos da crise num congresso nacional hegemonizado por ladroes de todo tipo. As cortes exibem como nunca antes seu caráter de classe e instancias como o Ministério Público que até bem pouco tempo gozavam de certa credibilidade caem por terra com juízes processados e presos como se observa no Rio de Janeiro e graves denuncias existentes em São Paulo. O governo liberal e corrupto de Temer mesmo ferido de morte por sistemáticas denúncias expressa a tenacidade da classe dominante em manter o controle da crise no marco constitucional, sem risco de sofrer um abalo que lhe escape o controle. Esta resistência revela também o quanto as classes dominantes não possuem capacidade de parir outro sistema político e tampouco podem conviver com a fratura exposta do sistema atual. Abre-se inédita possibilidade histórica para o protagonismo da esquerda.  

O aumento da pressão nas ruas e o fim da letargia sindical aprofundada nos governos de Lula e Dilma inaugura uma possibilidade histórica de recuperar a combatividade das classes subalternas sem ilusões na conciliação de classe que produziu imenso prejuízo econômico e grave regressão política para os trabalhadores. É um potencial imenso que, sem dúvida, esta em processo e se consolidará nos próximos anos. Que ninguém se engane sobre o fundamental: as iniciativas da direita mais recalcitrante e ainda a ausência momentânea de protestos populares mais fortes, não deve impedir o reconhecimento de que as condições para a retomada do movimento de massas com maior independência e combatividade, vieram pra ficar.

A crise abriu uma oportunidade histórica para o PSOL, na forma de um paradoxo: a exploração de nosso povo aumentou, a rebeldia emergiu e as condições para a realização de um novo tipo de política, sustentado num movimento de massas radical surgiu de maneira inédita. No parlamento nossa bancada é combativa e aguerrida. No entanto, a luta parlamentar é, como a vida demonstra, notoriamente insuficiente para superar a ofensiva burguesa contra as classes subalternas. O PSOL – partido comprometido com o socialismo e a liberdade – sabe que sem um poderoso movimento de massas corremos o sério risco de aparecer como mera consciência crítica do liberalismo de esquerda representado pelo petismo. É caminho que nosso partido soube rechaçar até agora e luta para afirmar via própria capaz de abrir as portas para a superação da crise atual fora da hegemonia liberal (de esquerda ou direita).

Diante da precariedade funcional do governo Temer e das exigências do calendário eleitoral, o PSOL necessita definir com urgência seu candidato e seu programa eleitoral. Nas circunstâncias atuais nada pode ser pior do que a indefinição de nossa candidatura presidencial, pois diante de circunstâncias dramáticas, as candidaturas empenhadas em salvar o sistema semeando ilusões seguem acumulando força política e eleitoral. Urge uma definição. Da mesma forma, urge a busca de um programa capaz de oferecer alternativa real às políticas em curso que pretendem a redefinição do estado, da economia e da correlação de forças em favor das classes dominantes. O aprofundamento da crise e a força de seu dinamismo dirigido pela guerra de classes que o governo moveu contra nosso povo tornou ainda mais urgente a definição de nossa candidatura presidencial. Temo que a preocupação pelo equilíbrio de forças no interior de nosso Partido, decidido noutras circunstâncias, prejudique e impeça o protagonismo do PSOL e de nossa militância num momento gravíssimo.

Neste contexto, juntamente com centenas de militantes e simpatizantes do PSOL, decidimos apresentar meu nome à convenção do Partido para a disputa presidencial. O PSOL está nas ruas e nas lutas, mas em compasso de espera no terreno eleitoral. Nosso congresso, fórum superior de deliberação, apenas começa e precisa enfrentar o dinamismo da crise e seu aprofundamento com candidatura e programa claro. A crise acelerou o tempo histórico e nós devemos, precisamente para fortalecer suas instâncias, abrir um debate sobre as alternativas.

A ausência de nosso protagonismo no terreno eleitoral permite a Lula e outros (Ciro, por exemplo) alimentarem ilusões eleitorais afiançando-se como única possibilidade aos olhos de amplos setores sociais. A dinâmica eleitoral reforça, lentamente, a consciência ingênua de milhões de pessoas que são levadas a crer que nossa única alternativa é “evitar o pior”. Há problema adicional: enquanto nos mantemos afastados de uma decisão neste terreno, também os candidatos da extrema direita crescem, enquanto nós permanecemos na expectativa da definição de nossa candidatura. A classe dominante fortalece suas opções em plena campanha e prepara nos bastidores legislação eleitoral que tornará ainda mais difícil a vida de um partido como o nosso. Não somente a cláusula de barreira, mas também a modalidade de voto (distrital) é destinada a varrer a presença eleitoral da esquerda; sofremos ainda com o escárnio do fundo partidário bilionário que petistas e tucanos costuram em harmonia multiplicando nossas dificuldades. De resto, as classes dominantes costuram o parlamentarismo como meio de evitar as virtudes de nosso regime presidencial, especialmente importante em tempos de crise aguda.

Como professor e militante tenho corrido o país e participado de muitos eventos. Há imensa energia social na sociedade brasileira e grande também é a simpatia que alimentam em relação ao PSOL. Há, também, angústia e perplexidade pela ausência de nossa candidatura presidencial e também de programa definido para a disputa. Não podemos esperar mais. Neste sentido, apoiado por centenas de militantes e outros tantos simpatizantes, apresentamos meu nome a nossa convenção nacional com a esperança e convicção de contribuir com nosso partido e a necessária superação de nossas limitações atuais. 

Nildo Ouriques

Lujan Maria Bacelar De Miranda
Plínio De Arruda Sampaio Jr.
Geisa Correa
Serge Goular
Leonel Brizola Neto
Moacir Lopes
Adilson Mariano
Alex Sandro Batista dos Santos
Moisés Alves Soares
Daniel Correa da Silva
Marino Mondek

Abdeir Joia – Santa Catarina
Adegilson Lima Félix – Rio De Janeiro
Adilson Serafim De Souza – Espírito Santo
Adir Almeida Reis – Rio De Janeiro
Adriano Rosa – Espírito Santo
Ailton Simiao De Oliveira – Paraná
Alar Almeida Reiso – Rio De Janeiro
Alda Maria De Borba Macedo – Santa Catarina
Aldair Pinto Dias – Espírito Santo
Alecs Nedelkoff – Paraná
Alef Lima Rodrigues – Amazonas
Alex Minoru São Paulo
Alexandre De Sousa Gomes – Rio De Janeiro
Alexandre Tortonella Mandl São Paulo
Aline Maria Seitenfus – Santa Catarina
Aline Mattos São Paulo
Aline Weber – Paraná
Allan Lewis Gomes Da Rocha – Teresina
Almir Da Silva Lima – Rio De Janeiro
Almir Pereira Coimbra – Minas Gerais
Alzimar Souza Braga – Espírito Santo
Amanda Gomes Santos Abreu – Rio De Janeiro
Ana Beatriz De Barros Silva – Rio De Janeiro
Ana Carolina Da Silva – Santa Catarina
Ana Cristina Da Silva Veras – Piauí
Ana Laura Vieira De Sousa – Minas Gerais
Ana Maria Barbosa Da Costa – Rio De Janeiro
Ana Maria Nascimento – Espírito Santo
Ana Maria Rodrigues Ferreira – Paraíba
Ana Paula Helena Vieira – Santa Catarina
Anderson Apolonio Gertrudes – Rio De Janeiro
Anderson Pascoal – Rio De Janeiro
Anderson Rueda – Paraná
André De Araújo Miceli – Rio De Janeiro
Andre Filipe De Moura Ferro – Santa Catarina
André Mainardi São Paulo
Andrea Bezerra Da Silva – Rio De Janeiro
Andreia Fernandes Neves – Rio De Janeiro
Andressa De Andrade Cândido – Rio De Janeiro
Angélica Tomaz Moreira Costa – Paraíba
Angelo Cezar Jachello Junior – Rio De Janeiro
Anildo De Andrade Fagundes – Paraná
Anisvaldo Jose De Sousa – Piauí
Antonia Costa Oliveira – Piauí
Antonia Maria Do Espírito Santo – Piauí
Antônia Rodrigues Monteiro – Rio De Janeiro
Antonio Braz Lopes – Paraná
Antonio Caetano – Paraná
Antônio Carlos Cavalcanti Pereira Gurgel – Rio De Janeiro
Antonio De Oliveira Costa – Piauí
Antonio Dos Santos Felix – Piauí
Antonio Felix Mafra – Santa Catarina
Antonio Gerssi Borges De Lima – Paraná
Antonio Gomes Da Costa – Piauí
Antônio Luiz De Queiroz Faria – Rio De Janeiro
Antonio Lustosa De Souza – Piauí
Aparecida Mendes Dos Santos – Paraná
Aparecida Tomazia De P. Guimarães – Minas Gerais
Arenaldo De Sena Baião – Piauí
Ari Alves Da Costa – Paraná
Ariane Justulin Da Silva Benvega – Santa Catarina
Ariele Efting – Santa Catarina
Arthur César Da Silva – Rio De Janeiro
Arthur Dejean – Santa Catarina
Arthur Penna São Paulo
Ary Antônio De Souza Filho – Rio De Janeiro
Aurea Regina Risden – Paraná
Avenildo Nunes Pereira – Piauí
Barbara Giovana Lionco – Paraná
Bárbara Luziee Silva Martins – Rio De Janeiro
Benedito Crispim Da Silva – Piauí
Bruna Araújo Cordeiro – Rio De Janeiro
Bruna Machado Dos Reis – Santa Catarina
Bruna Rodrigues – Paraná
Bruno Abadias  – Rio De Janeiro
Bruno Ignácio De Oliveira Caldas – Rio De Janeiro
Bruno Kroeff – Santa Catarina
Bruno Mateus – Paraíba
Bruno Santos De Souza – Rio De Janeiro
Caio Julio Cezar Dezorzi São Paulo
Caique De Oliveira Sobreira Cruz – Bahia
Camila Dias Da Silva – Rio De Janeiro
Carlos Alberto Cardoso De Miranda – Distrito Federal
Carlos Antônio P. Do Nascimento – Rio De Janeiro
Carlos Dal Jovem – Santa Catarina
Carlos Eduardo Correa – Santa Catarina
Carlos Henrique De Mello Mota – Rio De Janeiro
Carlos Roberto Borges Neves – Rio De Janeiro
Carlos Roberto Dos Santos – Distrito Federal
Carlos Rogério Ferreira Santos – Rio De Janeiro
Carmem Furtado De Oliveira – Distrito Federal
Carmen De Moraes Saraiva – Espírito Santo
Caroline De Lima Luiz – Rio De Janeiro
Cecilia Da Silva – Santa Catarina
Celeste Maria De Sousa – Piauí
Cemilda Correa De Freitas – Paraná
Cicero Nogueira Da Silva Neto – Rio Grande do Norte
Cirlene Da Conceição Santos – Rio De Janeiro
Clarice Erhardt – Santa Catarina
Claudia Caroline Pereira – Paraná
Cláudio Fernando Silva  – Santa Catarina
Cleuza Ferreira Lima – Minas Gerais
Cleuza Maria Faustino Do Nascimento – Minas Gerais
Conceição De Maria De Sousa Silva – Piauí
Coralia Maria Saraiva – Distrito Federal
Cosmo Dos Santos Meneses – Piauí
Cristiane Gomes Dos Santos – Rio De Janeiro
Cristiane Irinea Silva – Santa Catarina
Cristiane Sacconi São Paulo
Cristiano Real Dos Reis – Rio De Janeiro
Cynthia Maria Pinto Da Luz – Santa Catarina
Daiana De Mendonça Oliveira – Rio De Janeiro
Dailson Renato Umbelino – Santa Catarina
Daison Roberto Colzani São Paulo
Daniel Alexandre Eccel – Santa Catarina
Daniel Antunes – Santa Catarina
Daniel Marinho De Morais – Rio De Janeiro
Daniel Paulo De Carvalho São Paulo
Daniella Luiza Rocha – Paraná
Danilo Alves De Sousa Silva – Piauí
Dárcio Esteves Faria – Minas Gerais
David Assunção Monteiro – Amazonas
David De Oliveira Pinto – Rio De Janeiro
David Santos De Carvalho – Rio De Janeiro
Dayane Oliveira – Paraná
Débora D Oliveira Naval – Rio De Janeiro
Débora Ferreira Da Costa – Amazonas
Delmo Da Silva Junior – Rio De Janeiro
Demerval Da Silva Sá – Rio De Janeiro
Denise Da Silva – Rio De Janeiro
Denise Soares Teixeira – Rio De Janeiro
Diego De Souza Vasconcelos – Rio De Janeiro
Diego Peclat  – Rio De Janeiro
Diego Soares Vilas Boas – Bahia
Dimitri Barros Guandalim São Paulo
Diniz Fortunato De Almeida – Espírito Santo
Diogo Francisco Da Silva – Rio De Janeiro
Dionisia Dos Santos Silva – Espírito Santo
Djalter Felismino – Rio Grande do Norte
Dnery Maria Ribeiro – Espírito Santo
Domingos Cordeiro França – Espírito Santo
Domingos Savio De Oliveira São Paulo
Donzilia Portugal Da Costa – Rio De Janeiro
Edelci Maria Noveli – Rio De Janeiro
Edilson De Carvalho – Piauí
Edilson Soares Da Silva – Piauí
Edio Ilson De Oliveira – Paraná
Edson Bomfim Dos Santos – Espírito Santo
Edson Da Silva – Santa Catarina
Edson Gualberto De Souza – Minas Gerais
Edson Tavares – Santa Catarina
Eduarda Cristina Barbosa C. De Aquino – Rio De Janeiro
Eduardo Rogerio Schmitz – Santa Catarina
Egeson Conceição Ignácio Da Silva – Rio De Janeiro
Elaine De Castro – Rio De Janeiro
Elaine Pereira Da Silva – Rio De Janeiro
Eliane De Fátima Rodrigues Colzani – Santa Catarina
Eliane De Sousa Bomfim Lopes – Piauí
Eliane Mauro – Espírito Santo
Elisa Ferreira – Santa Catarina
Elisângela Pessoa De Sousa – Piauí
Ely Sturion – Paraná
Emmanuela Macena De Oliveira – Rio De Janeiro
Erick Vinícius São Paulo
Erika Castro Da Silva – Rio De Janeiro
Erinelde Barbosa Da Rocha – Rio De Janeiro
Erisvaldo Rodrigues Da Silva – Piauí
Ermenegil Baptista Nogueira – Paraná
Estacio Da Rosa Filho – Santa Catarina
Estefane Ramirez – Mato Grosso
Euraide Araújo Pessoa Carvalho – Piauí
Euzébio Dionizio Silva De Queiroz – Paraná
Evandro José Colzani São Paulo
Evelyn Mora São Paulo
Evilasio Ferreira De Lacerda – Paraíba
Evilásio Pereira – Bahia
Expedito Lopes Cavalcante – Piauí
Expedito Matias De Lima – Rio De Janeiro
Fabiana Alves Da Costa – Paraná
Fabiana Da Silva Chrispim – Minas Gerais
Fabiana Toledo Soares Paiva – Santa Catarina
Fabiano Adalberto De Almeida – Rio De Janeiro
Fabiano Stoiev – Paraná
Fábio Campello – Rio De Janeiro
Fabio Climaco Patrocinio – Espírito Santo
Fábio Luiz Marcelino – Santa Catarina
Fábio Ramirez – Mato Grosso
Fabricia Climaco Patrocinio – Espírito Santo
Fátima Ladaga – Rio De Janeiro
Felipe Araujo Fernandes – Rio De Janeiro
Felipe Félix Dos Santos
Felipe Libório – Santa Catarina
Felipe Maciel Martinez – Santa Catarina
Felippe Michel Veiga – Santa Catarina
Fernando Aquino Pessoa – Minas Gerais
Fernando Augusto De Assis – Santa Catarina
Fernando Borges Leal – Rio De Janeiro
Fernando Luiz Nada Wrobel – Paraná
Fernando Sonaglio – Santa Catarina
Flavia Cristina Antunes De Souza – Santa Catarina
Flávio Almeida Reis – Rio De Janeiro
Flavio Dos Santos Pires – Minas Gerais
Francine Hellmann – Santa Catarina
Francis Madlener De Lima – Paraná
Francisca N. Scardeng – Santa Catarina
Francisca Saraiva Ribeiro – Piauí
Francisco Augusto De Sousa – Piauí
Francisco Das Chagas Mendes Da Silva – Piauí
Francisco De Assis Vieira De Souza
Francisco Dos Santos Filho – Espírito Santo
Francisco Dos Santos Pereira – Piauí
Francisco Ferreira – Distrito Federal
Francisco Jose Da Silva – Piauí
Francisco José Dos Santos – Espírito Santo
Frederico De Souza Blanco Reis – Rio De Janeiro
Fredson Alves Saraiva – Piauí
Gabriel Barreto São Paulo
Gabriel Medeiros Da Costa – Paraná
Gabriel Pinho São Paulo
Gean Martinho Dos Santos Costa – Amazonas
Genivaldo Fagundes De Morais – Minas Gerais
Gerci Baiense Da Fonseca – Espírito Santo
Gerson Sonego – Paraná
Gesa Linhares Corrêa – Rio De Janeiro
Gilberto Gonçalves De Oliveira – Piauí
Gilberto Soares Silva – Distrito Federal
Gilmar Jose Cervi – Paraná
Gilmar Rodrigues Da Silva – Rio De Janeiro
Gilse Moreira Da Silva – Rio De Janeiro
Gilson De Souza Salutto – Rio De Janeiro
Gilson Pereira Da Silva – Paraná
Gilvan Paulo De Souza – Rio De Janeiro
Glaci Das Gracas Carneiro – Paraná
Glaucia Almeida Reis Blanco – Rio De Janeiro
Glauciane Costa – Rio De Janeiro
Graciema Moura De A. Araújo – Minas Gerais
Graziela Souza Cruz – Rio De Janeiro
Guilherme Ferreira – Paraná
Guilherme Pinto De Carvalho – Rio De Janeiro
Guilherme Terres – Santa Catarina
Gustavo Alex Estevão – Santa Catarina
Gustavo Benassi São Paulo
Gutierri Augusto Soares Da Silva – Rio De Janeiro
Helbia Maria Bona Sousa – Piauí
Helida Mascarenhas Ferreira – Paraná
Heloisa Fernanda Silva De Moura – Santa Catarina
Henrique De Macedo Airoso Da Silva  – Santa Catarina
Herbert Gonçalves Santos – Rio De Janeiro
Herman Carlos Felizardo Nascimento – Espírito Santo
Himilco Afonso Borgo – Espírito Santo
Hugo Ramirez Filho – Paraná
Humberto Da Silva Michaeli – Rio De Janeiro
Igor Smaniotto – Santa Catarina
Ilda Rodrigues De Lima – Rio De Janeiro
Ilkias Araújo Lopes Do Nascimento – Rio De Janeiro
Ione Martins Fortunato – Minas Gerais
Isabel Moreira Barbosa – Rio De Janeiro
Ivan Montial Claudino – Rio De Janeiro
Ivete Aparecida Da Silva – Santa Catarina
Ivete Dos Santos – Paraná
Izabel Cristina Souza Da Silva – Rio De Janeiro
Jackson Faustino Do Nascimento – Minas Gerais
Jacqueline Takara São Paulo
Jair De Almeida Pereira – Piauí
Janaína De Assis Matos – Rio De Janeiro
Jane Maria Didier Da Silva – Santa Catarina
Jaqueline Monteiro – Espírito Santo
Jeanny Dos Santos – Rio De Janeiro
Jessica Andressa De Lima – Paraná
Jhonatan Gustavo Salvador – Santa Catarina
Jhonny Fagundes Camelo – Rio De Janeiro
João Batista Da Silva Oliveira – Piauí
João Batista Rodrigues Da Silva – Piauí
João Batista Verardo – Santa Catarina
Joao Carlos De Lima Martins – Paraná
Joao Diego Leite – Paraná
João Victor Santos Sabóia – Amazonas
Johannes Halter De Oliveira São Paulo
Jonathan Vitório Da Silva – Santa Catarina
Jorge Fernandes Paulo Sobrinho – Paraná
Jorge Luiz Dos Santos Barbosa – Rio De Janeiro
Jorge William Da Silva – Rio De Janeiro
José Avelino De Sousa – Piauí
José Carlos Candeias – Espírito Santo
José Carlos Fernandes – Paraná
Jose Carlos Vieira De Oliveira – Piauí
José Cícero De Oliveira São Paulo
Jose Da Silva Ferreira – Piauí
Jose De Alencar Sousa – Piauí
Jose Francisco Da Silva – Piauí
José Francisco De Sousa – Piauí
José Geovani Araújo De Souza – Rio De Janeiro
José Luiz Primola – Rio De Janeiro
Jose Otávio De Aquino – Minas Gerais
José Ricardo De Souza – Rio De Janeiro
José Rodrigues De Paiva Neto – Rio De Janeiro
Jose Romualdo Lopes De Sousa – Piauí
José Vladimir Gouvea Dolcino – Santa Catarina
Jose Wesley Farias Silva – Piauí
Joseir Gonçalves De Carvalho – Pernambuco
Josenildo Carvalho – Pernambuco
Josiano Godoi – Santa Catarina
Josilene Caixeiro G. Da Silva – Rio De Janeiro
Josimar Angélico De Carvalho – Piauí
Jucileide Honorato Da Silva Leão – Piauí
Julia Maria Vieira – Minas Gerais
Juliana Gomes – Rio De Janeiro
Juliana Leite Dos Santos – Espírito Santo
Julio Cesar Falcão Lima – Rio De Janeiro
Julio Cesar Pereira Mesquita – Piauí
Julio Ribeiro De Castro – Paraná
Julio Tadeu Cortez Da Silva – Paraná
Juvenal Teixeira Souza – Rio De Janeiro
Kályta Morgana De Lima – Santa Catarina
Kathleen Miranda São Paulo
Kátia Oliveira Soares – Rio De Janeiro
Keli Moraes De Abreu – Rio De Janeiro
Laerte Silva De Lima – Rio De Janeiro
Lais Rocha Barroso – Rio De Janeiro
Larissa Cristina Rego Duarte – Rio De Janeiro
Laurien Cristhine Ziem Nascimento – Santa Catarina
Laurizete Araujo Gusmão – Distrito Federal
Leandro Leonardo Souza Da Costa – Paraná
Leandro Peres De Oliveira – Santa Catarina
Leidiene Souza Neto Da Silva – Rio De Janeiro
Leojorge Panegalli – Santa Catarina
Leonardo Agostinho Freitas – Rio De Janeiro
Leonardo De Freitas Beraldi – Rio De Janeiro
Leonardo Dos Sanros Madureira – Rio De Janeiro
Letícia Ferreira – Santa Catarina
Letícia Floriano – Santa Catarina
Lia Regina Oliveira Da Silva – Piauí
Lídia De Jesus – Bahia
Ligia Maria Bueno Pereira Bacarin – Paraná
Liliane Oliveira Souza – Rio De Janeiro
Lincoln Ramos E Silva – Paraná
Livia Sena São Paulo
Luana Rodrigues Do Nascimento – Rio De Janeiro
Lucas Lima – Pernambuco
Lucas Pottmaier Ávilla – Santa Catarina
Lucia De Fatima Frias Xavier – Distrito Federal
Luciana Pontes Cunha – Minas Gerais
Luciane Faganello – Santa Catarina
Luciano Wolffenbüttel Veras – Santa Catarina
Ludma Cardoso Dos Santos – Rio De Janeiro
Luis Tenorio São Paulo
Luiz Alberto Da Silva Siveira Júnior – Santa Catarina
Luiz Claudio Antas Moreira – Rio De Janeiro
Luiz Felipe Gertrudes – Rio De Janeiro
Luiz Gustavo Assad Rupp – Santa Catarina
Luiz Roberto Bicalho Domingos – Rio De Janeiro
Luziane Dias Simão São Paulo
Luzienio Souza Da Silva – Rio De Janeiro
Maicon Vieira – Santa Catarina
Manoel Henrique Aires Filho – Piauí
Mara Lúcia Tavares – Santa Catarina
Marcela Cornelli – Santa Catarina
Marcela Pataro – Santa Catarina
Marcelo De Souza – Rio De Janeiro
Marcelo Franzon – Paraná
Marcelo Furtado Machado Leitão – Amazonas
Marcelo Leitão – Amazonas
Marcia Paloma Almeida Coutinho – Rio De Janeiro
Marcio Avelino Do Nascimento – Santa Catarina
Marcio Bittencourt Do Nascimento – Santa Catarina
Marcio Freitas – Rio Grande do Norte
Marcio Roberto De Azeredo – Rio De Janeiro
Marco Antonio Ferreira Da Silva – Rio De Janeiro
Marco Aurélio Santana – Rio De Janeiro
Marcos Paulo Dos Santos Abreu – Rio De Janeiro
Marcus Paulo Da Silva – Santa Catarina
Margareth Maciel Bernarde – Minas Gerais
Maria Alice Dos Santos Batura – Rio De Janeiro
Maria Aparecida De Moura – Minas Gerais
Maria Aparecida Dos Santos – Paraná
Maria Carolina De Oliveira Pinto – Rio De Janeiro
Maria Da Cruz Silva Feitosa – Piauí
Maria De Fátima Oliveira Souza – Rio De Janeiro
Maria De Fátima Silva Souza – Rio De Janeiro
Maria De Jesus Oliveira Da Silva – Piauí
Maria De Lourdes Lopes – Paraná
Maria Do Carmo De Aquino – Minas Gerais
Maria Do Carmo Dias Pacheco Pettenon – Santa Catarina
Maria Do Socorro De Lima – Piauí
Maria Do Socorro Sousa Costa – Piauí
Maria Dos Remedios Oliveira – Piauí
Maria Elizabeth Lourenço Ferreira – Rio De Janeiro
Maria Gabriella Araújo Fernandes – Santa Catarina
Maria Helena Barros Dos Reis – Piauí
Maria Helena Da Silva – Minas Gerais
Maria Helena Reis Silvino – Minas Gerais
Maria José Da Silva – Rio De Janeiro
Maria Regina Lacerda De Souza – Paraíba
Mariana Silveira Dos Santos Rosa – Santa Catarina
Marie Leda Da Silva – Rio De Janeiro
Marilene Cecilia Ramos – Rio De Janeiro
Marilene Lacerda Giroldo – Paraná
Marília Euzébio De Oliveira – Rio De Janeiro
Marino Mondek – Santa Catarina
Mário Sérgio Pereira Da Silva – Rio De Janeiro
Maritania Camargo – Santa Catarina
Marize Vieira De Oliveira – Rio De Janeiro
Marlene Da Conceição Ramos – Rio De Janeiro
Marlene De Jesus Alves Da Costa – Paraná
Marli Dos Santos Brito – Paraná
Mateus Wachter Dos Santos – Santa Catarina
Maura Maria Souza – Paraná
Maurício De Jesus Carvalho – Rio De Janeiro
Mauro De Oliveira – Rio De Janeiro
Mauro Nunes De Abreu – Rio De Janeiro
Mayara Da Costa França – Rio De Janeiro
Mayara Inês Colzani – Santa Catarina
Mayara Rodrigues Da Silva – Rio De Janeiro
Meire Donata Xavier – Paraná
Mell Cristine Figueiredo Pecóis Aguiar – Santa Catarina
Milton Jaques Zanotto – Santa Catarina
Michael Oliveira – Santa Catarina
Mirella Cardoso Dos Santos – Rio De Janeiro
Moacir Batista Nazário – Santa Catarina
Moacir Lopes – Paraná
Nancy Ferreira Da Silva Belo – Rio De Janeiro
Nathan Belcavello De Oliveira – Distrito Federal
Nayara Mateus Serra – Rio De Janeiro
Nelci De Moraes Pereira – Santa Catarina
Nelson Barbosa Filho – Minas Gerais
Neusa Souza – Bahia
Nivaldo Mendes – Paraná
Odete Pereira Andrade – Minas Gerais
Oneide De Oliveira – Minas Gerais
Onirio José Martins – Paraná
Osmar Batista – Paraná
Pamela Heerdt – Santa Catarina
Paulo César Da Silva – Rio De Janeiro
Paulo César De Oliveira Cesário – Rio De Janeiro
Paulo Cezar Weber – Paraná
Paulo Henrique Weber – Paraná
Paulo Marcal De Araujo – Paraná
Pedro Azevedo Gonçalves – Rio De Janeiro
Pedro Henrique Correa – Rio De Janeiro
Pedro Lopes Pereira – Piauí
Pedro Paulo Figueiredo Pereira – Rio De Janeiro
Pedro Soares De Lima – Rio De Janeiro
Pedro William Da Costa – Rio De Janeiro
Rafael Do Nascimento Tavares – Rio De Janeiro
Rafael Prata São Paulo
Rafael Vinicius – Pernambuco
Raimundo Nonato Alves – Piauí
Raimundo Nonato Pereira Da Silva – Amazonas
Raimundo Tercio Dos Santos Silva – Piauí
Ralph Frederich With – Santa Catarina
Raphael Da Silveira Duarte – Santa Catarina
Rayane De Oliveira Malaquias – Rio De Janeiro
Renata Aparecida Da Costa São Paulo
Renata Cristina Cerino – Rio De Janeiro
Renata Rodrigues Da Silva Melo – Rio De Janeiro
Renato Alves De Sousa – Piauí
Renato Pizzatto Vivan – Paraná
Renato Ramos Junior – Rio De Janeiro
Ricardo Mendes Tomaz   São Paulo
Riceli Machado Guatimosim – Santa Catarina
Rita De C. Santos De Oliveira – Rio De Janeiro
Roberta Pereira Neves – Rio De Janeiro
Roberto Costa Oliveira – Piauí
Roberto Gomes Lima – Piauí
Rogéria Borges De Almeida Pereira – Rio De Janeiro
Romilda De Souza Da Costa – Paraná
Ronaldi Rossetim Pinto – Paraná
Ronaldo Da Silva Carvalho – Espírito Santo
Roque Ferreira São Paulo
Rosa Amélia Dos Santos – Espírito Santo
Rosalina Elmer Mariano – Santa Catarina
Rosangela Soldatelli – Santa Catarina
Roseli Aparecida De Lima – Paraná
Rosemary Fraga De Jesus – Minas Gerais
Rudimar Francisco Bocalon – Santa Catarina
Ruy João Dos Santos – Paraná
Sabrina Raquel Silva Miguel – Piauí
Sandra Maria Dos Santos – Minas Gerais
Sandra Maria Rodrigues Martins – Paraná
Sebastiao Amado Gomes – Paraná
Sebastião Jose De Oliveira – Paraná
Sebastião Marçal Gomes – Rio De Janeiro
Sebastião Reis Goulart – Minas Gerais
Selma Ana Virissimo – Paraná
Sérgio Barbosa Carvalho – Rio De Janeiro
Sergio Jorge Costa – Rio De Janeiro
Sergio Tadeu R. Dos Santos – Rio De Janeiro
Sheila Cristina Martins – Rio De Janeiro
Shirley Costa Da Silva – Rio De Janeiro
Sidiney Andrade De Souza – Paraná
Silene Leiro Ferreira Dos Santos – Distrito Federal
Silmara Beathalter   – Santa Catarina
Silvana Moreira De Souza – Rio De Janeiro
Silvani De Lourdes Francisca – Minas Gerais
Silvio De Andrade Florentino – Distrito Federal
Silvio Roberto Durante Sobrinho São Paulo
Simone Caixeiro Gonçalves Da Silva – Rio De Janeiro
Soeli Borscheit – Paraná
Solange Maria Do Amaral Divino
Stefany Rebello Aguiar – Santa Catarina
Stephanie D'agnes São Paulo
Suzana Amaral O. Paes Leme – Rio De Janeiro
Tania Maria Weber – Paraná
Tawanna D'agnes São Paulo
Telmo Oliveira Souza – Rio De Janeiro
Teresinha Laborão – Minas Gerais
Thaís Aparecida Domenes Tolentino – Santa Catarina
Thaíse Silva Costa Lima – Rio De Janeiro
Thayrlon Silva Aguiar – Rio De Janeiro
Thiago Macena Farias – Rio De Janeiro
Thiago Silva Freitas Oliveira São Paulo
Tiago  Soares Costa – Rio De Janeiro
Tiago Cristiano Souza – Rio De Janeiro
Tiago De Carvalho – Santa Catarina
Ubiraci De Queiroz Faria – Rio De Janeiro
Uendrio De Souza – Rio De Janeiro
Ulrich Beathalter – Santa Catarina
Ulysses Da Silva Filho – Rio De Janeiro
Ulysses Peixoto Da Silva – Rio De Janeiro
Valdeburg Barros Dos Santos – Piauí
Valdelice De Moura – Minas Gerais
Valéria Oliveira São Paulo
Valmira Falcão – Bahia
Valter Alves Da Costa – Paraná
Vanessa Canei – Santa Catarina
Vascon Cidraque Da Silva – Rio De Janeiro
Vera Lucia De Oliveira – Minas Gerais
Vicente Baliu Monteiro – Rio De Janeiro
Vilma Costa Dos Santos – Espírito Santo
Vilson Junior Da Silva – Santa Catarina
Vinícius Camargo São Paulo
Vitor Gabriel – Rio De Janeiro
Vitor Hugo Vicente Batista – Santa Catarina
Vitória Isabel Da C. Marcacini – Minas Gerais
Viviane Weber – Paraná
Wagner Nogueira Dos Santos – Minas Gerais
Waldinar Alves De Sousa – Piauí
Waldir José Rampinelli – Santa Catarina
Walfrido Fernandes – Paraná
Washington Luiz Costa Júnior – Rio De Janeiro
Wellington Ferreira Lacerda – Paraíba
Wellington Gomes Marinho – Piauí
Welton Yudi Oda – Amazonas
Willian Aguiar Martins – Espírito Santo
Wilma Do Carmo Silva – Paraná
Winnie De Oliveira Serralheiro – Santa Catarina
Yago Junho – Rio De Janeiro
Yan De Carvalho Cardoso – Rio De Janeiro
Yasmin Da Silva Araújo – Rio De Janeiro
Yuri Rodrigues De Souza – Rio De Janeiro
Zelia Lino Ramos – Paraná
Zilma Oliveira De Quadro – Paraná

20 comentários:

  1. Urgente... necessário... imprescindível...
    Conte com nosso apoio e força. Vamos juntos construir e fortalecer a revolução brasileira (que já está em curso), única alternativa capaz de deter o avanço neoliberal e o eterno projeto político das elites. É chegada a hora e a vez do povo e das camadas populares retomarem seu protagonismo histórico. Avante e a esquerda desferiremos o golpe que tantos evitaram dar na jugular do sistema. Grande abraço.

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  2. olá Professor Nildo, sigo o senhor pelo facebook, também sigo a página do Iela e custumo assistir a suas inúmeras palestras pelo youtube, bem como acompanho a Maria Lucia Fattorelli e a ACD... Participo de um grupo no facebook chamado Marxonomia-Economistas de esquerda, a despeito de eu não ser economista e ainda estar engatinhando no marxismo. Essa semana o pessoal estava debatendo sobre a questão da dívida pública e postaram um artigo de um professor da UFRJ argumentando que a Fattorelli está enganada em praticamente tudo que se refere à questão da dívida, segue um trecho do artigo: "O primeiro é um erro elementar de contabilidade (uma fusão indevida do orçamento corrente com o orçamento de capital). A “especialista” inclui no orçamento federal os pagamentos devidos a amortização da dívida pública, como se os mesmos fossem financiados com o dinheiro dos impostos (ou seja, ela inclui o pagamento das amortizações no orçamento corrente). Se isso realmente ocorresse, dado que a dívida pública brasileira tem prazo de maturidade de 4,5 anos – segundo dados da Secretaria do Tesouro Nacional – então a mesma seria integralmente paga em 2020!!!!!! Mas não é isso o que ocorre. A receita necessária para o pagamento das amortizações é obtida com a venda de novos títulos no mercado primário (ou seja, com receita originada no orçamento de capital). Em bom português: o governo paga as amortizações devidas pela dívida velha, com novos empréstimos junto ao mercado (ou seja, com dívida nova)."
    O artigo original é esse: https://jlcoreiro.wordpress.com/2015/11/25/sobre-a-ideia-brilhante-da-suspensao-da-divida-como-politica-anti-ciclica/

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    1. Boa tarde Alexandre. Conheço esse debate, e acho que posso respondê-lo sobre isso.

      Para isso é preciso entender 2 conceitos:

      -> Receitas/Despesas de Capital: receitas/despesas com coisas que se tornarão ativos para o governo. Exemplo: construção e/ou reforma de um prédio, ponte, porto, ferrovia, aquisição de equipamentos, etc.

      -> Receitas/Despesas Correntes: receitas/despesas com manutenção de serviços públicos, como contas de água, luz telefone, salários, etc..

      O dinheiro que entra por meio da venda de títulos públicos é, portanto, RECEITA DE CAPITAL. Pode ser usado para DESPESAS DE CAPITAL, jamais para DESPESAS CORRENTES, pois neste último caso seria crime de responsabilidade fiscal.

      Em outras palavras, o dinheiro arrecadado com vendas de títulos públicos anualmente pode apenas ser usado para "rolar a dívida", ou seja pagar as amortizações. Na prática, isso significa que o governo está apenas trocando de credor.


      Já o juros é classificado como despesa corrente, que só pode ser paga com impostos.

      Conclusões:

      1ª - Os juros são sempre pagos com impostos;
      2ª - As amortizações têm sempre sido roladas, ou seja, pagas com venda de novos títulos;

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  3. Alexandre, muito boa suas pesquisas. Isso que precisamos no Brasil: estudar para entender. Se você entrar no site do Tesouro Nacional vai verificar que o Brasil trabalha alavancado. As despesas e as receitas correntes não são a maior parcela do orçamento da União, e sim a tomada de divida para pagar divida.
    A divida publlica em si nao é um problema. Tanto os paises como as grandes empresas trabalham ora financiadas por divida ou por investidores. Tanto num caso quanto no outro, os governos e empresas tem que dar garantias do ganho. Isso é o capitalismo e, gostando ou não, é esta a realidade. E no Brasil a garantia são os juros altos.
    Precisamos, como nação, achar uma via para o Brasil e o prof Nildo ainda está com discurso de radialista. Gosto mais de partidos do que de pessoas, pois normalmente indivíduos que acham que tem a razão viram tiranos quando tem o poder, e partidos representam uma ideia. O que precisamos é de uma ideia de nação que queremos e que seja implementável.
    Tbm não sou economista, sou engenheiro e curioso e gosto o PSOL, e acredito na Utopia - sou um socialista utópico.
    O PSOL tem que sair do simples ataque que somente serve para dar maior visibildade a direita e apresentar um projeto de nação.
    Grande abraço.
    Não existe solução simples para problemas complexos....

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    1. Amauri, também sou engenheiro e ainda estou engatinhando no marxismo, mas já me considero marxista e comunista, e também gosto do PSOL, apesar de ainda não estar filiado ao partido. Caso lhe interessar, esse texto sobre a dívida pública é o mais esclarecedor que já li, é de um economista marxista que atualmente trabalha como Analista do Banco Central: https://bianchini.blog/2016/01/21/por-que-a-auditoria-cidada-nao-e-levada-a-serio-ii-o-grafico-em-formato-de-pizza/

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    2. Olá Alexandre, li o seu debate com o Amauri e também os links postados por vocês. Me chamou atenção no artigo da Maria Lucia Fattorelli é que ela se referia ao não pagamento da dívida ILEGAL e não toda a dívida, e que não foi percebido pelo prof. da UFRJ. Creio que isso faz uma enorme diferença na análise. Por exemplo o Equador mesmo com a verificação de que na prática não devia mais nada, ainda assim resgatou toda a dívida por cerca de trinta por cento do valor real sem que os portadores dos títulos da dívida se recusassem a fazer acordo e ir recorrer aos tribunais para solucionar o impasse, eles aceitaram de bom tom a proposta. Aliás o prof. que contestou a Maria Lucia é de linha Keynesiana, conforme o link publicado e existem outras interpretações diferentes das outras correntes de pensamento, inclusive as marxistas.
      Abraços

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    3. Carlos Augusto, obrigado pelos esclarecimentos! E desculpe a demora em responder. Como eu sei que o Nildo segue a mesma linha da Fattorelli, somente fiquei receoso de ela realmente estar enganada na forma do cálculo e subsequentemente o gráfico de pizza estar errado. Vai que alguém questiona isso nos debates e complica a situação do Nildo, não quero ver isso acontecer.

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  4. Subscrevo:
    Priscila Alencastre Lopes Santos Souza - Filiada ao Psol desde 2014 - Independente - Rio de Janeiro
    Avante Nildo!

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  5. Olá prof. Nildo, tenho acompanhado suas análises críticas da economia política nos vários canais que usa e creio que você a tem feito com brilhantismo.
    O que venho tentando refletir é como avançar na revolução com os movimentos sociais paralisados como estão. Surgiu uma hipótese que gostaria de ouvir sua opinião e que é a seguinte:
    Sendo que as instituições onde os movimentos sociais
    acontecem estão desmobilizados qual alternativas teríamos?
    Pensei na possibilidade de começarmos do zero e de forma alternativa às instituições sindicais de moradores etc. e poderia ser através da internet e também em ações como a que ví a pouco no bairro onde moro, que é um pessoal com megafone num parque em campanha colhendo assinaturas para uma ação popular com objetivo de anular o impeachment da Dilma. Ao invés de colher assinaturas para uma ação popular que não vai ter resultado nenhum, criar núcleos de articulação com objetivo de organizar a mobilização pela Revolução.
    Se possível gostaria de algum retorno.
    Um forte abraço e parabéns pelas exposições.

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  6. Em meio a tantas "consciências ingênuas" só o PSOL ´e que é experto. Não é à toa que tem tido um desempenho elitoral tão relevante.

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  7. Subscrevo:

    André Luiz Cortez Sparapan - Bauru-SP

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  8. Chico prô Senado !...Nildo prá Presidente !

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  9. Mais assinaturas:


    Denes Wenen - São Luís/MA

    Claudiney Silvanov - Frutal/MG

    Ely Antônio de Oliveira - SP

    Bruno Martins - Taquaritinga/SP

    Anderson Tavares Nascimento - SP

    Janilson das Neves Pinheiro - SP

    César Augusto - BH/MG

    Leandro Ramos Benfatti - São Paulo/SP

    Pablo Maniay Lopes - Manaus/Amazonas

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  10. Assino a carta também
    Henrique Kiyoshi Ishihara - São José dos Campos/SP

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  11. Leonardo Lima Ribeiro - Fortaleza-CE.
    Janaina de Souza Monteiro - Fortaleza -CE

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